Um estudo publicado na revista científica Sleep demonstrou a relação entre sono e imunidade. 164 voluntários tiveram seus hábitos de sono monitorados durante uma semana e depois foram expostos ao vírus do resfriado.
Aqueles que dormiam menos de seis horas por noite tinham 4,2 vezes mais chances de serem infectados em comparação com os voluntários que dormiam mais de sete horas. Dormir menos de cinco horas resultou em uma propensão 4,5 vezes maior a ficar doente.
Dessa forma, no atual contexto, dormir bem pode não atuar diretamente na prevenção do coronavírus, mas auxilia no cuidado da saúde como um todo e fortalece o sistema imunológico.
Entretanto, a privação de sono não afeta somente a capacidade de responder a uma infecção. Pode influenciar também no quão eficaz uma vacina pode ser para aquela pessoa específica. Um outro estudo, publicado no periódico científico JAMA, mostrou que a qualidade do sono na noite anterior à vacinação pode reduzir a resposta imunológica. Cerca de 50% dos voluntários analisados que não tiveram um sono de qualidade apresentaram uma redução na resposta imunológica em comparação com aqueles em condições normais de sono.
Ter o sistema imunológico enfraquecido aumenta as chances de contrair doenças infecciosas, sentir-se sempre cansado e ter dificuldade em se recuperar de problemas simples como gripes e resfriados. Além disso, pode aparecer herpes nos lábios, e é possível ter estomatite. A pele pode sofrer com infecções causadas por vírus ou bactérias, as unhas podem ficar fracas e os cabelos podem cair.